Ao
cantar do galo, no nascer do sol,
Levanto-me
e tomo meu café.
Pra
beira do açude com a trouxa na cabeça,
Seguirei
minha caminhada a pé.
Quanta
roupa suja ainda tenho que lavar?
Comprar
sabão fiado na bodega
Sem
saber qual o dia terei dinheiro pra pagar.
No
final da tarde
Peguei
meu ferro a brasa
E na sala da casa
Continuei
a trabalhar.
Roupa
limpa, engiada.
Era
preciso engomar.
Messias
Pinheiro